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O Executive Coaching como catalisador de mudanças
Este paralelo entre coaching e catalisador dá uma visão muito própria do papel do coach na sua vida profissional.
O executive coaching ou coaching para profissionais, é algo muito simples de explicar - assim como no esporte o treinador ajuda o atleta a melhorar seu desempenho, o executive coach diante do coachee, o auxilia no desenvolvimento profissional. Mas, mesmo sendo assim tão simples, frequentemente me deparo com perguntas do tipo: se eu sou a melhoria que desejo alcançar, e se a mudança que preciso processar está dentro de mim, por que preciso de um coach? Que valor que ele agregaria a este movimento? Por que eu não faria isso sozinho?
Para responder a estas perguntas os convido a pensar num catalisador. Na química o catalisador é uma substância introduzida num sistema com o objetivo de aumentar a sua velocidade de reação. Alcançado o objetivo, o catalisador é removido, sem que provoque qualquer prejuízo no sistema, mantendo em ação todos os ganhos já adquiridos.
Este paralelo entre coaching e catalisador dá uma visão muito própria do papel do coach na sua vida profissional. É sabido que algumas pessoas são mais bem sucedidas do que outras e muitas vezes ouvimos as mais diversas justificativas como "nasceram em berço de ouro" ou "estavam no lugar certo, na hora certa". Porém, algumas pesquisas como a realizada por Napoleon Hill com 16.000 pessoas e publicada em seu livro A Lei do Triunfo, esses mitos foram desconstruídos e chegou-se à conclusão de que o sucesso não tem a ver com quem são esses profissionais, mas com o que eles fazem com as ferramentas que possuem.
O papel do executive coach é promover, em cocriação com seu cliente, condições positivas para que as mudanças que dificilmente ocorreriam sem o envolvimento efetivo de um coach, aconteçam num ambiente seguro. E o que é mais valioso, os efeitos dessas mudanças continuarão ocorrendo mesmo após a conclusão do processo de coaching.
Desta forma, o executive coach enquanto elemento catalisador, pode contribuir significativamente para acelerar as mudanças necessárias, auxiliando o coachee a despontar para o sucesso.
Mas como isso se daria?
Primeiramente o coach se certificará de que o objetivo esteja claro e específico. O cliente é desafiado a ser o mais consistente possível nesta etapa, eliminando qualquer chance de imprecisão ou dúvidas.
No início do processo é comum que o coachee ainda não tenha um objetivo traçado, mas sabendo-se que este é um fator crítico para o sucesso do coaching, a ele será dada a devida atenção para que se estabeleça o propósito do trabalho com o máximo de precisão e alinhamento.
Estando o objetivo definido, seguimos para firmar o compromisso e isso nada mais é do que tornar o coachee responsável por seu movimento. A procrastinação é o maior sabotador de qualquer objetivo, e o cliente deve assumir o compromisso, com ele mesmo, de agir pontualmente no desdobramento do processo, pois disso dependerá a fluidez de cada sessão. Nos encontros, que poderão acontecer semanal ou quinzenalmente, o coachee prestará contas dos passos dados na direção do objetivo, e as tarefas executadas serão avaliadas a partir do fluxo e refluxo contínuo de feedback, entre coach e coachee.
Mas uma ação como o coaching para ser bem sucedida também precisa estar, frequentemente, mensurando a performance do cliente. Este é um mecanismo essencial no sentido de medir o desempenho, mantendo-o focado e consciente do seu papel diante do que precisa ser executado. E é neste momento que o coach exercerá a pressão externa e positiva da qual o cliente precisa para avançar na direção de suas realizações.
Não menos importante, vale abordar agora o ponto do executive coaching em que o cliente é levado a refletir sobre o que é capaz de realizar e sobre o impacto de suas crenças no desenvolvimento de sua carreira. Todos nós temos crenças limitantes que determinam muitas coisas em nossa vida, inclusive o quanto avançamos na direção de nossas metas, e é o trabalho de um coach que mostrará ao profissional que ele pode ir além do que pensa ser capaz.
Crescer e superar-se geralmente causa algum incomodo, mas é enfrentando os desafios mais significativos que evoluímos profissionalmente e o coach, com suas ferramentas eficazes e bem aplicadas, poderá minimizar sobremaneira os efeitos desse incomodo, apoiando e oferecendo condições criativas e estimulantes para a obtenção dos melhores resultados.
Todos nós precisamos de estímulos, precisamos visualizar com clareza os benefícios que justifiquem os esforços e os novos movimentos. Por isso motivar, inspirar, persuadir e desafiar o cliente de forma a mantê-lo sempre conectado é a maior de todas as justificativas para se ter um coach.
Os maiores profissionais de todos os segmentos têm ou tiveram um coach. Fazer coaching é para pessoas que almejam o sucesso, para aquelas que buscam a superação de si mesmas, tornando-se cada vez mais diferenciadas num mercado de trabalho altamente competitivo e voraz.
O coaching é um processo direcionado. Visa concentrar esforços no que efetivamente contribuirá para o resultado desejado, e o executive coach garantirá que o coachee mantenha o foco no que vai verdadeiramente agregar valor ao seu objetivo.
Não raro identifico em meus clientes uma tendência natural de focar nos problemas ou nos fatores que obstruem o caminho, e o meu papel como coach é, com habilidade, auxiliá-los na ressignificação disso, buscando eliminar o hábito de acomodar pensamentos negativos, gerando neles uma nova e poderosa perspectiva deles mesmos e do que lhes contextualiza.
Você deseja o sucesso? É claro que sim, então se motive a encontrar o seu coach, para que possa rapidamente alcançar todo o sucesso que você merece.
Ah e lembre-se, você não precisa mudar quem você é, precisa mudar apenas o que você faz, e o coach é o catalisador que promoverá, junto com você, esta feliz mudança.
Agora responda para si mesmo: você é o melhor profissional que poderia ser?