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Comunicação Interna incentiva integração de profissionais
Equilibrar a linguagem visual e informativa é vital para que os funcionários participem da comunicação interna
A comunicação interna de uma empresa contribui na integração das equipes de trabalho e motiva cada profissional na sua rotina diária. No entanto, despertar o interesse do público interno para esta ferramenta é um impasse que exige um planejamento. Segundo o publicitário Ed Coelho,“equilibrar a linguagem visual e informativa é vital para que os funcionários participem da comunicação interna”.
A comunicação interna é responsável por criar um canal de comunicação que relaciona funcionários e departamentos de uma empresa.
O avanço tecnológico das últimas décadas possibilitou às organizações uma variedade muito grande de ferramentas para estabelecer sua comunicação com seus públicos-alvo. Em termos gerais, existem dois grupos que as empresas devem atender: o externo, formado por clientes, fornecedores e parceiros e o interno, formado pelos funcionários que atuam dentro da empresa. Para estes últimos, a rotina do dia a dia, tão comprometida com o trabalho, pode trazer à tona um grande desafio para as organizações. Como manter ativo um canal de comunicação que facilite a vida profissional e que motive os funcionários a interagirem?
Para o publicitário Ed Coelho, diretor de Arte da LINK Portal da Comunicação, empresa que presta serviços de comunicação integrada, “despertar o interesse do colaborador e fazer com que ele não ache uma perda de tempo em ler um comunicado interno, por exemplo, é imprescindível para que a comunicação interna escrita e visual construa um relacionamento empático, de integração”. O profissional ressalta que, durante a construção desse contato, a transparência é primordial e, para que ela aconteça, deve haver um equilíbrio entre o design e o texto na comunicação interna. “O visual deve ser ao mesmo tempo agradável e impactante, com conteúdo oportuno, direto e de fácil entendimento”.
Ed Coelho já trabalhou em projetos gráficos relacionados com a comunicação interna de empresas como AudioVision, MR Consultoria, Control Service, MG Comunicação Visual e FRESP. Para ele, no desenvolvimento do plano estratégico de comunicação de cada organização “a escolha dos meios e ferramentas de comunicação interna dependerão daquilo que for mais adequado de acordo com os objetivos da empresa”, avalia.
Questionado sobre quais ferramentas de comunicação existem hoje, ainda mais após o surgimento da Internet, Ed menciona “uma diversidade de ações, que incluem manuais de políticas e procedimentos, intranet, jornais e newsletters internos, mural de recados, caixa de sugestões blogs e fóruns online internos”. Segundo o designer, cada meio deve conter características próprias em termos de layout, periodicidade, atualizações etc.
Com relação à mensagem a ser passada, a jornalista Clarice Pereira, coordenadora da LINK Portal informa que “o conteúdo de qualquer ferramenta de comunicação interna deve ser claro, objetivo consistente, contínuo, preferencialmente, com textos curtos, de leitura rápida, com informações completas e deve manter uma periodicidade definida”.
Para a executiva, “o excesso ou falha nas informações, e como serão direcionadas para os diferentes níveis do quadro funcional, pode refletir na desmotivação da equipe, na ausência de envolvimento e na não participação efetiva dos colaboradores”. Desse modo, os trabalhadores ao invés de “vestir a camisa da empresa” passam a jogar no “time do contra”, prejudicando a comunicação institucional da organização.
A comunicação interna é um valioso instrumento para o meio corporativo, que serve para motivar e integrar o público interno, bem como orientá-lo sobre a cultura organizacional do local de trabalho e na disseminação do conhecimento entre os profissionais.
“Quem acredita que a comunicação interna é necessária apenas nas grandes corporações, está enganado”, alerta Clarice. “As pequenas empresas também devem investir no diálogo com seus funcionários”. Ela recomenda aos empresários a utilizarem comunicações via e-mail, mural ou entrega de informativos impressos ou mesmo uma caixinha de sugestões. “O importante é lembrar que comunicação é via de duas mãos. Para melhorar o relacionamento entre empregado e empregador, é essencial que ambos estejam abertos para receber o feedback”, acredita.